sustentabilidade, economia e autonomia

O que muda com a entrada de veículos elétricos (VE) no mercado? A primeira percepção é que esta mudança está longe de acontecer principalmente no Brasil.  Na Europa, diversos países já passaram a restringir automóvel a combustão. A Boston Consulting Group (BCG) prevê que até 2026, os carros elétricos vão representar 50% da frota mundial. No brasil, 10% da frota de veículos serão de VE e cerca de 400 mil pontos de carregamento (entrepostos de abastecimento e residenciais) até 2030. Já existem dezenas de entrepostos instalados na região Sudeste. Obviamente, no Brasil, essas mudanças ainda dependem de várias iniciativas institucionais e empresariais do setor automotivo e de consumidores em geral, mas é inevitável a mudança pelas vantagens que este tipo de transporte já fornece: sustentabilidade, economia e autonomia.

 Os automóveis elétricos não emitem gases poluentes e são silenciosos. Apesar da energia elétrica que abastece a bateria do veículo ser, em muitos países, não renováveis e gerada por combustíveis fósseis, no Brasil temos a vantagem de que a maioria da geração dessa energia é feita de modo renovável. Esse é um passo importante para diminuição dos gases de efeito estufa responsáveis pelo aumento do aquecimento global. Um fator que ainda preocupa os ambientalistas é o processo de extração de materiais que compõe a fabricação e o descarte das baterias automotivas. Esse é um desafio que as instituições governamentais e empresariais terão que resolver para não tornar o VE mais um vilão da poluição ambiental.  Para os fabricantes de VE, os custos de fabricação são bem menores do que os veículos de combustão, pois a estrutura mecânica é mais simples e com o aumento da escala de fabricação, diminuirá com certeza o custo unitário do VE. Os custos operacionais e de manutenção são 50% menores para os usuários de VE. As notícias de novos modelos de VE no mercado mundial (Nissan, Toyota, Renault, Chevrolet, Volkswagen, BMW, JAC, Volvo, etc.) reforça a ideia de que em breve o setor alcançará um patamar competitivo para os VEs.

 

Os carros híbridos do tipo FLEX que tem motor elétrico, mas não são carregadas na tomada (Toyota Corolla) já é uma realidade no Brasil, mas o grande avanço serão os veículos totalmente elétricos.

Uma preocupação dos VEs é a autonomia para médias e longas viagens. Essa prepcupação já está sendo superada com baterias com autonomia de 400-500 km/carga e com carregamento rápido. Existem ainda carregadores de emergência que podem ser transportadas para ligação em tomadas comuns de 10A,  e carregadores portáteis de 7 ou 22kW que carregam baterias em 6h e 2h, respectivamente. Já existem entrepostos de carregamento de VE espalhados em estradas e shopping centers e até em postos de combustíveis comuns. A tendência é o aumento do número de instalações tanto do wallbox (residencial) e dos comerciais. A empresa NeoCharge é lider no setor de carregadores automotivos e tem a missão de promover e desenvolver a mobilidade elétrica no Brasil. Oferece soluções em infraestrutura e estações de recarga e entrepostos para VEs. A KinoSolar é uma autorizada da NeoCharge para instalação de carregadores de todos os tipos.

Prof. Dr. Eng. Sérgio Koodi Kinoshita (Responsável Técnico)

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